INSCRIÇÕES
MODALIDADES:
1. Ouvintes com participação em oficinas:
- Realizar a inscrição até o dia 09.09 (ou enquanto houver vagas), preenchendo e enviando a ficha de inscrição (clique aqui) para o e-mail 20anossemcaio@gmail.com, assinalando corretamente as oficinas (lista abaixo) de que deseja participar em Rio Grande (12.09) e/ou em Pelotas (13.09).
2. Sessões de Comunicação:
- Os resumos devem ser enviados até 07.09;
- Os resumos devem conter entre 100 e 200 palavras, título em negrito e centralizado, apenas com a primeira letra em maiúscula, com o(s) nome(s) do(s) proponente(s) à direita, seguido da filiação institucional. Em caso de coautoria, todos os autores devem estar inscritos no evento para certificação;
- Realizar a inscrição preenchendo e enviando a ficha de inscrição (clique aqui) para o e-mail 20anossemcaio@gmail.com;
- Caso deseje participar de oficinas, assinalar corretamente na ficha de inscrição também as oficinas (lista abaixo) em Rio Grande (12.09) e/ou em Pelotas (13.09).
Valores das Incrições:
Inscrições para Comunicações até 02.09.2016 - Valor R$20,00
Inscrições para Ouvinte e Oficinas até 09.09.2016 - Valor R$ 10,00
Pagamento no ato do credenciamento
RESUMOS DAS OFICINAS:
DIA: 12.09 (RIO GRANDE)
Oficina 1: “A adaptação/transcriação das obras de Caio F. Abreu - do texto para a cena”
Prof. Daniel Furtado (UFPEL)
Traduzir um texto literário para a cena teatral é um processo que abre aos artistas que dele participam um leque enorme de possibilidades, ao mesmo tempo instigantes e paralisadoras. A transcriação da palavra escrita (fixada ordinariamente no suporte da página, hoje frequentemente substituída pela tela) para a cena teatral se baseia na constatação que uma série de virtualidades – o espaço, o tempo, o som, a cor – adquirem existência concreta no espaço da cena. Tanto aquilo que é mencionado no texto como aquilo que não é dito – o tom de voz de uma pessoa, a sua altura, a cor do seu casaco ou do estofado da cadeira – são concretizados no espaço da cena. A riqueza desse processo é tanto maior quanto maior forem as qualidades do texto.
A transcriação das obras de um autor como Caio Fernando Abreu é um desacomodamento. Debruçar-se sobre situações, sentimentos e sonoridades e buscar uma solução, mais que uma equivalência, uma nova criação, é o desafio que é posto.
Na oficina, iremos discutir e levantar algumas possibilidades de transcriação, pensando as escolhas que podem ser feitas, as características do espaço e do tempo da cena e suas diferenças do espaço/tempo criado pelo texto literário, a partir de uma leitura do conto “Sapatinhos Vermelhos”, do livro Os dragões não conhecem o paraíso.
Oficina 2: “A poética do olhar nos contos de Caio Fernando Abreu”
Profa. Simone Guardalupe (FURG)
A palavra olhar apresenta inúmeros significados; se verificarmos em um dicionário, podemos encontrar como definições “fitar os olhos ou a vista em”; “atentar ou reparar em”; “ver-se mutuamente”; “zelar por”; etc. Na maioria das definições, observamos que o ato de olhar está associado à ideia de reparar, de prestar a atenção em algo ou em alguém.
Caio Fernando Abreu apresenta, em sua obra, várias referências ao olhar, revelando, por meio dos narradores e das personagens de seus textos, os sentimentos e a interioridade desses sujeitos. Além disso, revela-se pela observação ou pela contemplação dos ambientes, das situações e dos indivíduos, aspectos referentes ao modo de vida e ao comportamento do ser humano, sejam nas relações interpessoais, de trabalho ou familiares.
Desse modo, esta oficina tem como tema a poética do olhar nos contos de Caio Fernando Abreu, no intuito de abordar como o tema do olhar é referenciado na filosofia, na sociologia, na psicanálise e no imaginário e como estes estudos colaboram para a análise da obra do escritor.
DIA 13.09 (PELOTAS)
Oficina 3: "Isolamento e busca na dramaturgia de Caio Fernando Abreu"
Profa. Twyne Soares Ramos (FURG)
Partindo da premissa de que as personagens de alguns textos dramáticos de Caio Fernando Abreu, por diferentes razões, apartam-se do cosmos social e isolam-se fisicamente, refugiando-se em espaços fechados, propõe-se o estudo da relação entre os espaços interno (refúgio) e externo (social) e a situação de isolamento dos sujeitos com a dialética entre interior e exterior.
Nas obras, o isolamento humano propicia o desvelamento da intimidade do ser abrigado que, no espaço do refúgio, ensimesma-se, confronta-se com sua interioridade e empreende reflexões sobre sua condição existencial e sobre o mundo.
A partir de contribuições teóricas de Gaston Bachelard e de Ortega y Gasset, empreende-se um percurso reflexivo e analítico calcado nos temas de isolamento, interioridade e busca nas obras literárias “Pode ser que seja só o leiteiro lá fora”, “Zona contaminada” e “O homem e a mancha”.
Oficina 4: “A adaptação/transcriação das obras de Caio F. Abreu - do texto para a cena ”
Prof. Daniel Furtado (UFPEL)
Traduzir um texto literário para a cena teatral é um processo que abre aos artistas que dele participam um leque enorme de possibilidades, ao mesmo tempo instigantes e paralisadoras. A transcriação da palavra escrita (fixada ordinariamente no suporte da página, hoje frequentemente substituída pela tela) para a cena teatral se baseia na constatação que uma série de virtualidades – o espaço, o tempo, o som, a cor – adquirem existência concreta no espaço da cena. Tanto aquilo que é mencionado no texto como aquilo que não é dito – o tom de voz de uma pessoa, a sua altura, a cor do seu casaco ou do estofado da cadeira – são concretizados no espaço da cena. A riqueza desse processo é tanto maior quanto maior forem as qualidades do texto.
A transcriação das obras de um autor como Caio Fernando Abreu é um desacomodamento. Debruçar-se sobre situações, sentimentos e sonoridades e buscar uma solução, mais que uma equivalência, uma nova criação, é o desafio que é posto.
Na oficina, iremos discutir e levantar algumas possibilidades de transcriação, pensando as escolhas que podem ser feitas, as características do espaço e do tempo da cena e suas diferenças do espaço/tempo criado pelo texto literário, a partir de uma leitura do conto “Sapatinhos Vermelhos”, do livro Os dragões não conhecem o paraíso.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: